Saudações quem está pelo blógue, na postagem de hoje, vou contar sobre um quadrinho foda que eu li recentemente (mês passado), e entrando no clima de magia do quadrinho, quero contar sobre como o quadrinho me escolheu: Estava na biblioteca comunitária que construo na cidade, e simplesmente olhei pra ele, e falei, é você! E foi aleatório mesmo, olha só essa capa:

E no fim, Os Invisíveis acabou sendo uma boa escolha.
E se afundando mais ainda neste clima de jovem místico, antes mesmo de começar a ler Os Invisíveis, estava maratonando uns episódios do podcast de magia: Magickando, e mencionaram esse quadrinho com a informação de que ele influenciou a criação do Matrix, aquele filme de tomar pílulas e encontrar a toca do coelho. E fui confirmar que na contracapa do quadrinho, citam isso. E realmente, existe essa relação, porém o Matrix entra num rolê mais pós apocalipse tecnológico, e o que li desse quadrinho é mais realidades paralelas. O que realmente tem em comum, é a passagem do personagem pra uma organização secreta que quer tocar o terror em um sistema que quer pessoas dóceis e comportadas.
Mas assim, juro que não tava buscando nada de magia, esse quadrinho só apareceu falando sobre isso, e achei legal. Estou em um momento muito cético, rejeitando toda e qualquer forma de magia, mas né, estou na América Latina... E é uma difícil missão rsrs. Pior que ultimamente to me reencontrando com a cartomancia. Meu companheiro pegou emprestado de um amigo um baralho de Tarot, e estamos fazendo umas leituras semanais aqui em casa. Havia me aposentado da cartomancia depois de perder uma carta específica do baralho Lenormand que tenho. Não tem como fazer qualquer leitura com uma carta faltando. E a falta dessa carta específica, me passou uma mensagem interessante.

Ela tá melhor que eu, levo os conselhos do tarô bem à sério.
Vamos agora para a parte que mostro umas partes legais do quadrinho, ligue seu alerta de spoiler, mas tá tudo descontextualizado:

Eai? Quem foi?
Eu gosto dessa crítica à educação presente nessa primeira parte do quadrinho, e mostra um professor, que poderia muito bem ser anarquista, que tá fazendo parte do sistema. E o quadrinho nos mostra a revolta do que é ser um jovem encarcerado e condicionado a obedecer e se comportar calado, tendo que decorar nomes e falar quando se é mandado falar.


E depois, obviamente, ele toma uma punição da escola e do professor, e é enviado pra um centro de reabilitação para jovens delinquentes, uma prisão mais pesada que a escola:



Outra parte legal, são as pixações do King Mob pelos muros do quadrinho:




Kingmob é o personagem que representa o próprio quadrinista Grant Morrison, um carequinha cheio de piercing e roupas fetichistas. E sim, eu assisti o documentário sobre ele, quem tiver interesse tem o link com legendas em português aqui: https://youtu.be/A5USEtlz8qA.
Outro personagem bem massa é Tom o Louco, e toda a viagem com fungos encontrados na parede da cidade subterrânea de Londres:

Eu to tomando muito cuidado pra não dar spoiler aqui, tinha separado muito mais imagens que essas. Tome cuidado, nesse quadrinho você vai encontrar muito fetichismo, criaturas bizarras, e muita mudança de realidade e paradigma, como toca a roda da magia do caos. Sigo em busca do volume 2 e do 3, que entraram no meu horizonte de leitura a partir de agora, assim como outras obras do Grant Morrison.
Qualquer atualização de novas leituras mando aqui pelo blógue, até mais ver!.